|Lançamentos| Sá Editora e Gesto Literário

by - sábado, setembro 03, 2011


Confira os últimas novidades da Sá Editora e Gesto Literário.



Feliz aniversário, querida estranha

Tatiana Busto Garcia

Numa segunda-feira de extremo calor, em que todos esqueceram de seu aniversário, nada poderia ser mais tedioso para Sara que comparecer a uma sessão de terapia.
Mas as coisas tomam rumo diferente quando ela testemunha um assalto e é trancada com outro refém, um jornalista bem mais velho que ela, no depósito de um edifício comercial.
Confinada num espaço minúsculo com um desconhecido, é que Sara, ironicamente, enfrentará de verdade seus piores medos pela primeira vez. E aí, então, tudo vira de cabeça para baixo.
Tatiana Busto Garcia trabalha com o rico universo dos jovens urbanos. Seus conflitos e expectativas são confrontados em um texto de diálogos cheio de referências bem captadas pela escritora, o que resulta em grande empatia com o público leitor, permitindo que o livro seja trabalhado em salas de aula e em grupos de leitura.

Autora


Tatiana Busto Garcia nasceu em 13 de abril de 1981, em Santos, litoral de São Paulo. A ficção sempre fez parte de sua vida. Cresceu em meio a personagens que ela e o irmão inventavam para seus filmes ou novelas amadores, ora atuando, ora dirigindo, ora observando a vida pelo visor de uma câmera de vídeo que ganharam em meados de 1986. Formada em cinema, a autora morou na Inglaterra, Espanha e Austrália, onde fez cursos de aperfeiçoamento, tendo já trabalhado como jornalista e professora, atuando atualmente como roteirista, diretora de arte, produtora, designer, ilustradora, diretora teatral e atriz. Já recebeu dois prêmios literários de estímulo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, e o Prêmio “Mário Covas” de Contos, da Prefeitura de Santos.
Confira o primeiro capítulo.




Palavra Perdida

Oya Baydar

Uma noite, no terminal rodoviário de Ancara, Ömer Eren, famoso escritor, vivendo uma crise de bloqueio criativo, testemunha um tiroteio envolvendo um casal de jovens curdos. Abalado pela cena, decide pegar um ônibus em direção à Anatólia, onde dezoito anos antes fora um militante de esquerda, com a esperança de que esse retorno traga de volta a “palavra perdida”.
Elif, sua esposa, uma cientista de renome, prepara-se para participar de uma conferência na Dinamarca, confiando que a viagem traga um reencontro com filho único, Deniz, em exílio na Noruega desde a morte da esposa, de origem norueguesa, vítima de um atentado em Istambul.
Tragédia pessoal e tragédia de um povo se mesclam neste romance sensível e humanista, no qual Oya Baydar ausculta com acuidade incomum a relação entre pais/pátria e seus filhos, quer tocando na angústia de famílias desgarradas, quer tomando a palavra do povo curdo, a quem foram negadas a língua e a identidade. Considerada uma das maiores expressões da literatura turca atual, Oya Baydar nasceu em Istambul em 1940. Premiada em vários concursos literários, dentre os quais os prestigiosos Sait Faik e Orhan Kemal, publicou coletâneas de contos e romances. Palavra perdida, considerada sua obra-prima, ganhou recentemente publicação na Alemanha, Hungria, França e Estados Unidos.

Autora

Oya Baydar nasceu em 1940 em Istambul, Turquia. O primeiro romance que escreveu, ao terminar o colégio, foi publicado apresentando-a como a “Françoise Sagan” da Turquia. Seu primeiro livro, Allah Çocuklarý Unuttu (Deus esqueceu das crianças), foi publicado em 1961 e o segundo, Sava , s Çagý Umut Çagý (Era da guerra, era da esperança), em 1964. Formou-se em Sociologia pela Universidade de Istambul, onde deu aula. Nos anos 1960, deixou a universidade para se dedicar ao trabalho político, sendo uma das fundadoras do Partido Trabalhista. Foi presa em razão de suas atividades políticas e, depois de libertada, teve que deixar seu país por conta do golpe de Estado em setembro de 1980. Viveu no exílio, notadamente na Alemanha até 1992. Atualmente mora em Istambul.



VALORES DE FAMÍLIA

Abha Dawesar

De seu quarto, situado entre os consultórios dos pais médicos, um menino observa o mundo à sua volta. Vivendo numa cidade da Índia, ele é confrontado a cada dia com a corrupção, a pobreza e a violência em uma sociedade profundamente marcada pelas tradições, os laços de sangue e a discriminação das mulheres.
O garoto registra o cotidiano da família com a mesma atenção e ingenuidade com que relata os subornos à polícia, os negócios entre governantes e traficantes ou conta sobre o que acontece ao seu corpo na puberdade. Os tios e tias gananciosos, que conspiram para roubar a herança do avô, o primo que se droga, os senhorios, representados pela família Bosta de Vaca, os vizinhos, todos passam pelo olhar infantil, cruel, divertido e implacável.
O texto sensível e ao mesmo tempo sem concessões de Abha Dawesar, escritora indiana da novíssima geração, nos permite enxergar um rico painel da sociedade indiana atual, enquanto traça um poderoso retrato dos valores humanos preservados nas relações familiares.
Obra indicada para os prêmios franceses Médicis/Melhor Livro Estrangeiro e Fémina. /Testemunho do mundo
Dawesar maneja admiravelmente o humor, onipresente, para melhor sublinhar o caráter tragicômico deste romance eminentemente político.
L’Express
Um retrato magistral, tanto cínico quanto fascinante, da Índia moderna.
Têtue.com

Autora

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Abha Dawesar nasceu a 1º de janeiro de 1974, em Nova Délhi, Índia. Mudou-se para os Estados Unidos, completou seus estudos de filosofia na Universidade de Harvard e trabalhou no mercado financeiro antes de se dedicar totalmente à Literatura.Vive hoje entre Nova York e Paris.É também artista visual, trabalhando com vídeo e fotografia. Em 2007, foi eleita pela importante revista India Today, uma das “25 Personalidades do Ano” do país.
Publicou Miniplanner, That summer in Paris,The three of us e Babyji (edição brasileira Sá Editora/2009), com o qual venceu os prêmios americanos Stone Book e Lambda ( livros GLS).



Babyji

Abha Dawesar

Anamika, ou Babyji, vive em Nova Délhi. Na escola, ela se destaca: é a representante de classe e a melhor aluna de Física Quântica. Em casa, lê o Kama Sutra às escondidas. Sedutora, tenta sempre parecer madura, provocando homens e mulheres, sejam jovens ou mais velhos do que ela.
Ávida de experiências e de saber, questiona a justiça e a relevância do sistema de castas indiano, o conservadorismo, a homossexualidade e a religião.
Mas será através do sexo que ela vai encontrar algumas das respostas que procura. Desafiando as regras de um país onde a sexualidade se expressa em padrões rígidos, embarca numa série de romances: de uma sofisticada mulher mais velha, à empregada da casa dos pais; empenha-se também em seduzir uma das colegas mais cobiçadas pelos garotos da escola, enquanto se comporta como uma verdadeira “Lolita” para um amigo de seu pai.
Singular e transgressora como todos os que buscam a verdade sobre si próprios e o mundo, Anamika confronta-se com questões capazes de abalar pessoas bem mais velhas do que ela. Vejamos se será capaz de vencer tão imensos desafios nos quais se joga tão precocemente…

Autora

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Nascida em 1974, em Nova Délhi,Índia, Abha Dawesar diplomou-se em Harvard em 1995 com uma tese sobre Nietzche. Antes de se dedicar totalmente à literatura, trabalhou no sistema financeiro em Nova York. Atualmente vive entre Nova Délhi, Nova York e Paris. Foi eleita “uma das 25 personalidades mais influentes da atualidade” pela revista India Today.
Babyji foi considerado um dos “dez livros do ano” pelo Boston Phoenix e está publicado na Espanha, Itália, Índia, Turquia, França, Rússia, nos Estados Unidos e em Portugal. Escreveu também That Summer in Paris, Miniplanner e Family Values – este último será publicado embreve pela Sá Editora.

A concubina

Gül İrepoğlu

A concubina nos conta uma esplendorosa história de amor que aconteceu durante o império Otomano, no reinado do sultão Abdülhamid Han, envolvendo o próprio sultão, uma de suas concubinas e o eunuco-chefe.
Askidil, a concubina, apaixona-se perdidamente pelo sultão tão logo conhece as delícias do leito real pela primeira vez. Para expressar seu amor, escreve ao amado inúmeras cartas que nunca serão enviadas. Embora pareça que o amor da sensual concubina possa ser correspondido, o sultão não a procura tanto quanto ela o deseja… afinal ela é apenas uma das muitas mulheres que ele tem à disposição no seu harém.
O eunuco-chefe, enjaulado em seu triste destino, acaba por se envolver com a bela concubina, formando-se um triângulo amoroso que o leitor acompanha nos textos plenos de emoção e poesia.
A escritora e historiadora Gül Irepoglu inspirou-se nas cartas de Askidil para nos transportar para a Turquia do século XVIII, com sua colorida e suntuosa atmosfera onde as mulheres e as paixões humanas tinham que se submeter a regras sociais e políticas que as aprisionavam em “gaiolas douradas”.

O Autor

Gül Irepoglu nasceu em Istambul, Turquia, em 1956. Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Belas Artes e fez carreira acadêmica no Instituto de Estética e História da Arte da Universidade de Istambul. Além de escritora, Gül Irepoglu é também pesquisadora e conferencista renomada na Europa e Comissária da Unesco, sempre trabalhando com seus conhecimentos sobre o rico patrimônio histórico de seu país. Ela apresenta um programa sobre arte em cadeia nacional de televisão. Atualmente vive em Istambul. Escreveu vários romances, sendo que A concubina já foi publicado na Bulgária, Grécia, Polônia, Romênia e Síria.

Leia um trecho.


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