Dan Brown, o homem por trás dos enormes números da indústria

by - sexta-feira, setembro 23, 2011


Com temas recorrentes como a criptografia, chaves, símbolos, códigos e teorias da conspiração, Dan Brown ganhou seu espaço na literatura.

Fortaleza Digital”, “Ponto de Impacto”, “Anjos e Demônios”, “O Código Da Vinci” e “O Símbolo Perdido” são suspenses de sucesso que nos remetem a uma pessoa em comum: Dan Brown. Quem é o intrigante autor, que mexeu com a igreja católica e foi ameaçado de excomunhão pelo Papa? Tá curioso? Então senta ai que lá vem história.

Dan Brown nasceu em 22 de junho de 1964 em Exeter, New Hampshire, onde foi juntamente criado com seus dois irmãos mais novos. Cresceu no campus da Philipps Exeter Academy onde o pai, Richard G. Brown, era professor de matemática.
O interesse do autor por criptografia, chaves, símbolos, códigos foi cultivado desde muito cedo. Cercado por códigos e cifras, presentes na matemática, música e idiomas, o jovem Brown passava horas trabalhando em anagramas e palavras cruzadas. Além disso, ele e os irmãos costumavam participar de elaboradas caçadas ao tesouro criadas pelo pai em aniversários e feriados. Em um natal ele e seus irmãos não encontraram os presentes embaixo da árvore, mas seguiram um mapa do tesouro contendo códigos e pistas pela casa e pela cidade para achá-los.
O relacionamento que o autor tinha com o pai está presente em O Código Da Vinci, através do relacionamento dos personagens Sophie Neveu e Jacques Sauniere, assim como a caça ao tesouro mencionada no livro foi inspirada em sua infância. Depois de sua graduação na Phillips Exeter, Brown entrou para a Amherst College, onde se formou em 1986.
Ao sair da universidade Brown se lançou na carreira de compositor e com a ajuda de um sintetizador produziu uma fita cassete infantil chamada SynthAnimals que vendeu algumas centenas de cópias e possibilitou que ele fundasse sua gravadora, Dalliance. Foi através de sua gravadora que lançou, em 1993, o álbum Dan Brown.
Sua transição do mundo da música para o literário se deu através do romance Juízo Final de Sidney Sheldon. Foi ao ler o livro, durante umas férias no Taiti, naquele mesmo ano, que Dan Brown resolveu que se tornaria um escritor de suspense. Começou a trabalhar em Fortaleza Digital, cuja história seria ambientada em Seville, onde estudou em 1985, durante um ano. Nesse meio tempo o autor participou da criação de um livro de comédia em parceria com sua esposa entitulado: “187 Men to Avoid: A Guide for the Romantically Frustrated Woman”, e foi assinado pelo autor com o pseudônimo de Danielle Brown.
Em 1996, Brown parou de lecionar para se tornar escritor em tempo integral, mas apenas dois anos depois é que Fortaleza Digital seria publicado. Sua esposa, Blythe, foi a responsável pela divulgação do livro, escrevendo releases, marcando entrevistas para Brown na televisão e conseguindo participações em programas de grande audiência.
Poucos meses depois, Brown e a esposa lançaram “The Bald Book”, outro livro de comédia. Desta vez a obra foi oficialmente creditada a sua esposa, mesmo que um representante da editora tenha dito que era um livro de autoria de Brown. Logo em seguida Brown escreveu Anjos e Demônios e Ponto de Impacto, publicados em 2000 e 2001 respectivamente.
Ao contrário de vários autores, o sucesso de Dan Brown não veio com os seus primeiros livros, pois estes tiveram pouco sucesso. Cada um vendeu menos de 10mil cópias em suas primeiras edições. Tudo mudou depois do lançamento de O Código Da Vinci. O quarto livro do autor se tornou um bestseller, indo para a lista dos mais vendidos do The New York Times durante sua primeira semana de lançamento em 2003, o que impulsionou a venda dos livros anteriores.
Em 2004, todos os quatro livros estavam na lista de mais vendidos do The New York Times na mesma semana e, no ano seguinte, Dan Brown figurava na lista das 100 pessoas mais influentes segundo a Times. A revista Forbes colocou o autor em 12º lugar na sua lista de 100 Celebridades que mais lucraram naquele ano, com uma estimativa de $76,5 milhões de dólares. Pouco tempo depois a Times escreveria uma matéria onde estimava que apenas com a venda de O Códido Da Vinci o autor teria lucrado $250 milhões de dólares.
O terceiro livro de Brown envolvendo o personagem Robert Langdon, O Símbolo Perdido, foi lançado em 15 de setembro de 2009. Segundo a editora, no dia de seu lançamento o livro vendeu um milhão de cópias em capa dura e versões e-book nos EUA, Inglaterra e Canadá, levando a editora a imprimir 600mil copias a mais as cinco milhões já impressas para a primeira edição. Inspirado pela venda dos livros, Brown chegou a declarar em uma entrevista que teria em mente mais 12 livros com o personagem Robert Langdon
De suas cinco obras já lançadas, apenas duas ganharam as telas do cinema: O Código Da Vinci em 2006 e Anjos e Demônios em 2009. O primeiro gerou controvérsia e péssimas criticas, enquanto o segundo se saiu bem melhor. Nos filmes, o especialista em simbologia Robert Langdon foi interpretado por Tom Hanks (“O Terminal”).

Você pode gostar disso também

5 comentários

  1. Eu ainda não li nenhum livro dele, sempre vejo eles na biblioteca, mas não faz muito meu estilo.
    Mas isso não tira o fato de ele ser um escritor muito bem reconhecido e criticado!
    Beijinhos
    Michelle, Minha Bagunça

    ResponderExcluir
  2. Mais 12 livros com o Robert Langdon??? Ah Deus, me abana que eu tô sonhando! Adoooro Dan Brown e seria tudo mais livros dele *-*
    Adoreeei o post!
    Beijão.

    ResponderExcluir
  3. Eu sou fãaaa dele, os temas são os meus preferidos que chamam minha atenção. Um dos meus objetivos é ter todooos os livros dele na estante e lidos!!

    ResponderExcluir
  4. tbm acho ele demais,já li vários dele.

    ResponderExcluir

Obrigada pela visita! Sua participação é muito importante.