Reverie #04- Fim de novembro na praia
Fim de novembro na praia
Um final de semana na praia, costuma ser normal entre a geração que busca a paz das forças ocultas desdenhadas em estrepolias e festas. E no fim de novembro, foi mais um desses que Caio pode se deliciar com o sol quente de um verão que ainda não tinha chegado. Um sol quente, que deixou ardência e alguns sinais de queimadura litorânea.
Mas antes do mar beijar a fronte de Caio, vale lembrar que muito pode se acontecer com quem busca uma auto-afirmação junto de estranhos, vedados pelo sagrado sublime do local da mata.
Junto com Adriano e Bernardo, Caio resolveu dedicar um dia de sua vida a uma coisa nova. Uma fantasia revestida de sentimentos e buscas de certas nostalgias. Assim, adentraram-se a mata e ali puderam realizar todo o trajeto da alma e do corpo. Experimentaram em suas sensações, a realidade trasmudada em flashes de um inconsciente vazio de pensamentos mórbidos, só afim de brisar por alguns instantes a incapacidade de se tornar grande.
Nessa aventura, coube a cada um deles se afirmar diante aos símbolos da mata fechada, os valores de um encontro um tanto casual, mas que tornou-se reflexos da sabedoria que vem do alto.
Além disso tudo, Caio era novato nas histórias contadas na mata, enquanto os dois novos amigos, eram seres já mais habituados. Transpareciam um certo frescor e suavidade. Uma compatibilidade sem igual com o verde da floresta. Notava-se ao longe que os seres encantados, fisicamente se entrelaçavam entre as pernas e os braços dos garotos, que com sorrisos e frases soltas, entoavam um hino único de adoração ao momento oferecido pelo tempo, captado nesse espaço.
Ali naquela redoma de coisas verdes. Entre musgos e pouca folhas secas, que demonstravam que passou por ali um inverno não muito distante, não adiante e não muito atrás estavam eles, sentados em posição de contemplação. Era o encontro de um tal Deus com os seres pequenos e rarefeitos de misérias. Era o sonho da mata virgem encontrando-se com a insatisfação e a vida humana.
Dali por diante, os meninos tornaram se um, já que a natureza se permitiu também torna-se uma com eles.
O gosto de novembro se finda com três corações pulsantes em tom marrom e verde. Era o cheiro da terra, o gosto do mato e o salgado das lágrimas do mundo que inaugurava de modo inefável, a controversa história de uma mata sempre contemplada pelo oceano de águas claras.
Os três jovens? Encontram-se uno diante aqueles que conseguem dividir o tempo entre a mata fechada e a praia do fim de novembro.
Junto com Adriano e Bernardo, Caio resolveu dedicar um dia de sua vida a uma coisa nova. Uma fantasia revestida de sentimentos e buscas de certas nostalgias. Assim, adentraram-se a mata e ali puderam realizar todo o trajeto da alma e do corpo. Experimentaram em suas sensações, a realidade trasmudada em flashes de um inconsciente vazio de pensamentos mórbidos, só afim de brisar por alguns instantes a incapacidade de se tornar grande.
Nessa aventura, coube a cada um deles se afirmar diante aos símbolos da mata fechada, os valores de um encontro um tanto casual, mas que tornou-se reflexos da sabedoria que vem do alto.
Além disso tudo, Caio era novato nas histórias contadas na mata, enquanto os dois novos amigos, eram seres já mais habituados. Transpareciam um certo frescor e suavidade. Uma compatibilidade sem igual com o verde da floresta. Notava-se ao longe que os seres encantados, fisicamente se entrelaçavam entre as pernas e os braços dos garotos, que com sorrisos e frases soltas, entoavam um hino único de adoração ao momento oferecido pelo tempo, captado nesse espaço.
Ali naquela redoma de coisas verdes. Entre musgos e pouca folhas secas, que demonstravam que passou por ali um inverno não muito distante, não adiante e não muito atrás estavam eles, sentados em posição de contemplação. Era o encontro de um tal Deus com os seres pequenos e rarefeitos de misérias. Era o sonho da mata virgem encontrando-se com a insatisfação e a vida humana.
Dali por diante, os meninos tornaram se um, já que a natureza se permitiu também torna-se uma com eles.
O gosto de novembro se finda com três corações pulsantes em tom marrom e verde. Era o cheiro da terra, o gosto do mato e o salgado das lágrimas do mundo que inaugurava de modo inefável, a controversa história de uma mata sempre contemplada pelo oceano de águas claras.
Os três jovens? Encontram-se uno diante aqueles que conseguem dividir o tempo entre a mata fechada e a praia do fim de novembro.
Kleberson M.
Kleberson M. (Kleberson Marcondes) é de Pindamonhangaba/SP, nascido em 1989. Estudante Técnico Jurídico no Centro Paula Souza. Amante de Nietzsche e apaixonado por F. Scott Fitzgerald, carrega ainda uma paixão avassaladora por Nirvana, Pitty, Cazuza e Janis Joplin. Sonhador convicto encontra no ofício de escrever, uma válvula de escape para expressar aos poucos como enxerga o mundo, as pessoas, os detalhes. Encontra nas crônicas o evangelho do ser humano contemporâneo, nos contos a fantasia que as pessoas esqueceram e na poesia, notas e partituras, o meio da existência. Filho do mundo, poeta dos incoerentes e observador dos devaneios, já que isso é onde todos se encontram.
Visitem seu blog: Kleberson M. ou adicione ele no twitter: @klebersonm__
Gostaram,pessoal!
Então não deixem de comentar!!
Bjs!!!
8 comentários
Legal o seu Texto. Gostei. Um FELIZ 2012 para você e muito sucesso. bjs
ResponderExcluirGostei muito desse Reverie, muito bem escrito e contado! Virei fã desse escritor, ele é muito bom em seus textos.
ResponderExcluirhttp://entrepaginasdelivros.blogspot.com/
Tenha um 2012 repleto de alegrias, sucesso e realizações!!
ResponderExcluirbjs
juliana
Ainn amei amei \o/\o/ Parabens pelo texto riquissimo!!!!
ResponderExcluirBeijos....
http://fomesedeevontadedeler.blogspot.com/
Adorei o texto!!!
ResponderExcluirleiturasvivas.com
Feliz 2012. com luz, paz e sucesso para o blog, pra vc e para o escritor.
ResponderExcluirAbs,
Muito legal, adorei! ;)
ResponderExcluirBeijo, beijo!She
Gostei do texto! Traz boas lembranças, gosto do que sinto quando estou próxima a natureza, em um momento como esse descrito. A natureza sempre está a nossa volta, mas de forma tão bruta, tão simples e ao mesmo tempo tão graciosa como quando estamos mais afastados da vida cotidiana.. é sempre boa ter a visão inundada pelo verde ^.^
ResponderExcluirAté!:*
Obrigada pela visita! Sua participação é muito importante.